Banco Alimentar Contra A Fome Inicia Actividade Na Ilha Terceira E Em Beja

O Banco Alimentar Contra a Fome está a iniciar actividade na Ilha Terceira e no distrito de Beja, após a assinatura dos acordos entre associações locais e a Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, na qual estiveram presentes também os Presidentes de todos os Bancos Alimentares em actividade.

 

Banco Alimentar da Terceira quer chegar a toda a Ilha
Na Terceira, o contrato de utilização de marca Banco Alimentar foi celebrado com a ASTECIA – Associação Terceirense de Combate à Insuficiência Alimentar, constituída por um grupo de voluntários liderados pelo Coronel Vasco Capaz que, desde há dois anos, tem vindo a ser acompanhado e formado pela Federação Portuguesa de Bancos Alimentares. O Banco Alimentar da Terceira pretende vir gradualmente a prestar apoio alimentar a toda a Ilha, junto de instituições de solidariedade social, Caritas, conferências vicentinas e outras associações sem fins lucrativos locais que, por sua vez, os entregarão às pessoas mais necessitadas sob a forma de refeições ou da entrega de cabazes alimentares.

Banco Alimentar de Beja em grande mobilização
Em Beja, Banco Alimentar funcionará a partir da Associação Recolher e Dar, liderada por Madalena Palma e Francisco Silveira. Nesta cidade, existe já um grande trabalho de mobilização de pessoas e empresas da região que, a título voluntário, se querem associar a esta causa de forma a prestar apoio alimentar a instituições localizadas em 13 municípios do distrito (Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Ferreira, Mértola, Moura, Ourique, Serpa e Vidigueira).


Nos primeiros meses de 2011 tem-se verificado uma crescente procura de apoio e do número de pedidos de assistência a pessoas carenciadas, em linha com o agravamento da situação económica, com o crescimento súbito e muito significativo do desemprego e com a redução de diversas prestações sociais, que têm vindo a afectar um número cada vez maior de famílias portuguesas.

Estão actualmente em actividade 17 Bancos Alimentares Contra a Fome, nas regiões de Lisboa, Porto, Coimbra, Évora, Aveiro, Abrantes, São Miguel, Setúbal, Cova da Beira, Leiria-Fátima, Oeste, Algarve, Portalegre, Braga, Santarém, Viseu e Viana do Castelo. De acordo com os dados da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome, ao longo de 2010 foram apoiadas mais de 1 900 instituições que concederam ajuda alimentar a mais de 295 mil pessoas comprovadamente carenciadas, tendo sido distribuído um total de 26 500 toneladas de alimentos (equivalentes a um valor global estimado superior a 33,4 milhões de euros), ou seja, um movimento médio superior a 100 toneladas por dia útil.

Para mais informações contactar:
Banco Alimentar Contra a Fome: 91 900 02 63 / 21 364 96 55

www.bancoalimentar.pt
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Sobre o Banco Alimentar Contra a Fome

O Banco Alimentar Contra a Fome tem como missão “aproveitar onde sobra para distribuir onde falta”, lutando contra o desperdício, conjugando boas vontades e mobilizando pessoas, empresas e entidades diversas. Apela à solidariedade de todos os portugueses mostrando que basta uma pequena contribuição de cada pessoa para, em conjunto, ser possível ajudar muitas pessoas necessitadas e contribuir para o bem comum.

A crise que se vive em Portugal, agravada pela crise mundial do último ano, torna ainda mais necessária a acção dos Bancos Alimentares para minorar as carências alimentares que atingem muitas famílias.

Os produtos alimentares constituem um bem de consumo especial, na medida em que deles depende a sobrevivência. A actual situação tem consequências dramáticas e atinge sobretudo as pessoas mais pobres, nomeadamente os idosos, as pessoas que ficaram desempregadas ou possuem empregos precários e as famílias numerosas.

Os Bancos Alimentares Contra a Fome distribuem os géneros alimentares recorrendo a Instituições de Solidariedade Social por si certificadas como estando em condições de avaliarem in loco a real situação de carência alimentar das pessoas objecto da sua assistência e de lhes darem o destino adequado. Deste modo, para além de combaterem de forma eficaz as carências alimentares, os Bancos Alimentares Contra a Fome lutam contra a prática do desperdício que caracteriza as sociedades actuais.